terça-feira, 30 de novembro de 2010

Black dress moves in a blue movie

De todos os "artistas" que temos por aí, a Vampira é sem dúvida alguma uma das minhas preferidas.
Ontem encontrei por acaso uma foto dela que eu nunca tinha visto antes e resolvi fazer um post parte 2.

Eis a foto. :)


E o vídeo da abertura de seu programa: The Vampira Show.


Para quem gostaria de conhecer mais sobre o trabalho da Vampira, sugiro uma visita a esse site.
E o primeiro post do blog foi sobre ela. :)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

R.I.P. Leslie :(

Ontem, já tarde da noite, eu soube da morte de Leslie Nielsen.
Acho que todos os leitores desse blog já viram pelo menos um filme dele. Eu posso dizer que ele marcou minha infância e me fez rir muito.
Resolvi colocar fotos de seu filme Drácula - Morto mas Feliz, uma paródia muito engraçada do clássico de Bram Stoker.



R.I.P. Leslie :(

PS: Para maiores informações sobre a carreira dele, sugiro que acessem seu perfil no IMDB.

I See Dead People

Infelizmente, o Sr. M. Night Shyamalan tem a fama de estragar seus filmes no final. Em muitas vezes, isso foi o que aconteceu.
Ontem fui ao cinema assistir Demônio e acho que dessa vez, ele acertou a mão.
Resolvi comentar aqui alguns dos filmes dele que assisti. Dele enquanto roteirista, não apenas diretor.

1999. Eu tinha 12 anos e fui com uma amiga assistir O Sexto Sentido. Foi um susto atrás do outro e talvez tenha sido o primeiro filme em que o final realmente me impressionou.


Quem não se lembra de Haley Joel Osment ainda pirralhinho dizendo: "I see dead people"? Bruce Willis no ótimo papel do médico que o ajuda com essas "visões".
Algumas cenas marcaram para sempre a história do cinema, e essa está entre elas.
Excelente filme. Com toda certeza do mundo, está entre os melhores que eu já vi na vida.

Uns dois anos depois, vi Corpo Fechado.


Novamente, Shyamalan trabalha com Bruce Willis e tem um resultado ótimo. Ele interpreta um homem que escapa ileso de um acidente de avião, enquanto todos os outros passageiros morrem. Samuel L. Jackson aparece em sua vida com uma explicação bastante bizarra sobre o porquê disso. 
É um filme mais denso, não assustador, mas igualmente interessante.

Eis que em 2002 saiu o filme Sinais. Dizem que foi aí que começaram os problemas de Shyamalan.
Eu gostei do filme até certa parte, depois ficou tudo muito forçado.


Filmes de ET sempre me assustaram muito, desde a infância. No começo, esse me deixou bastante tensa, até que os ETs apareceram de verdade. 
Um exemplo clássico: O Bebê de Rosemary. Nada ali é claro, mas dá MUITO medo. Se ele tivesse seguido isso aqui, seria um dos filmes mais assustadores da história. 
Não é um filme ruim, de forma alguma, só ficou ofuscado pelo final chatinho.

A Vila, seu filme seguinte, segue esse mesmo problema: filme bom, com final bobo.
Algumas pessoas vivem em uma comunidade e não podem sair da mesma, pois há uma espécie de monstro ao redor dessa vila que pode fazer mal a elas.


A idéia é ótima, mas foi mal executada. 
Aqui ele trabalhou novamente com Joaquin Phoenix (antes de virar um rapper tresloucado), e outros ótimos atores como Michael Pitt, William Hurt e Sigourney Weaver.

Quem já assistiu Dogville sabe que a sensação de estranhamento nos primeiros 20 minutos do filme é inevitável. Aos poucos você se acostuma com aquilo e o filme se torna muito interessante. É o que Shyalaman fez com Dama na Água.


Um homem vive solitário em um condomínio e trabalha como uma espécie de zelador. Até que uma ninfa aparece na piscina e ele precisa ajudá-la a voltar para casa.
Ok, falando assim é bizarro e parece ser extremamente bobo. Mas não é. Achei o filme fofo e bem interessante. :)

Fim dos Tempos é aquele que considero o pior de todos os seus filmes.


Várias pessoas começam a se suicidar no meio das ruas. Os sobreviventes percebem que "isso" é transmitido pelo ar e tentam fugir.
Infeliz idéia que Shyamalan teve de juntar Mark Wahlberg (não o considero mau ator, apenas sem graça) e Zooey Deschanel (idem, não entendo toda essa babação em cima dela).

Como citei acima, ontem fui ver Demônio no cinema, já esperando por algum escorregão no final. E me surpreendi, o filme é bem bacana.


Cinco pessoas, que não se conhecem, ficam presas em um elevador. Coisas estranhas começam a acontecer, até que uma delas morre quando as luzes se apagam. Começa então um jogo para descobrir quem é o assassino. 
O final era meio que esperado, mas foi conduzido de uma forma interessante, sem descambar para o lado piegas das coisas. Um bom filme.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Elogio ao Mau Gosto (Parte V)

Mais uma parte dos filmes que incomodam...mas que gostamos tanto. :)

Eu já falei do Sr. Gregg Araki aqui.
Eu achava que depois de The Doom Generation, ele já havia extrapolado todos os limites da insanidade. Eis que ele nos presenteia com Mysterious Skin.


Joseph Gordon-Levitt interpreta Neil, um garoto promíscuo e homossexual, que sofreu abusos sexuais quando criança. O tema não é banal, Araki nos mostra como Neil não ficou traumatizado, mas como aprendeu a lidar com isso. Enquanto que um colega seu aparentemente apagou tudo de sua mente.
Apesar de ser um filme denso, ele não é tão gratuito como The Doom Generation.


Para quem gostou de ver o Sr. Levitt todo mocinho em (500) Days of Summer, vai se surpreender de vê-lo na cama com diversos caras, em cenas cômicas que beiram o non sense. :)

Também já falei do Sr. Moodyson por aqui, e falei mal.
Uma leve escorregada não comprometeu a carreira desse cara.
Lilja 4-ever é um dos filmes mais perfeitos desse mundo.


Lilja é uma garota comum, até que sua mãe resolve abandoná-la e seu mudar para os EUA com um namorado. Abandonada, ela encontra em um vizinho bem mais novo um amigo. 
Até que ela arruma um namorado que promete levá-la para a Suécia, onde ela poderia trabalhar e etc. Chegando lá, é obrigada a se prostituir.


O filme se inicia do final, ao som de Mein Herz Brennt, do Rammstein. Nunca uma trilha sonora casou tão bem com um filme.

Já deixei claro em posts anteriores que eu tenho um certo preconceito com o atual terror hollywoodiano. Roteiros mais que batidos, remakes e etc. Mas às vezes aparecem coisas boas, como esse Deadgirl.
No começo parece ser apenas um terror adolescente bobalhão, mas aos poucos as coisas ficam tensas demais e realmente assustadoras.


Dois amigos entram em um hospital abandonado e encontram uma moça amarrada numa cama. Uma moça zumbi, diga-se de passagem. E resolvem fazer dela um brinquedinho sexual.
Acho que só essa informação basta. :)

E para fechar, um clássico do nosso amado Polanski


Catherine Deneuve, no auge de sua juventude, interpreta uma moça tímida e recatada. Quando se vê sozinha no apartamento, ela começa a delirar, imaginar coisas e cultivar um pedaço de carne na sala. Tudo isso em Repulsa ao Sexo
Para os padrões da época (1965), esse era um tipo de filme extremamente desafiador, complexo e diferente de tudo que estava sendo produzido.
Quando você terminar de assistir, vem aquela sensação de soco no estômago e de claustrofobia.
Um clássico dos clássicos!

Mais alguma sugestão de filme perturbador? :)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Suck it, bitch!

Existem vários filmes de vingança por aí, mas vários MESMO. Entre as décadas de 60 e 80 o tema foi bastante explorado em diversos gêneros do cinema. 
Há pouco tempo, Tarantino nos presenteou com Kill Bill, que reuniu influências desses grandes filmes.
Separei 3 dos que considero uns dos mais importantes nessa temática.

Produzido em 1978, I Spit on Your Grave nos traz Jennifer que aluga uma casa num lugar isolado para escrever um livro. Mas os habitantes da cidadezinha não são tão hospitaleiros assim. Ela é estuprada, torturada e resolve se vingar.


Esse filme foi considerado ridículo, violento e outros tantos adjetivos. Obviamente que ele é meio forçado, mas essa é uma característica clara dos filmes dos anos 70.
Jennifer realmente consegue se vingar das formas mais geniais que eu já vi na vida.


Hollywood já lançou um remake. Não preciso dizer o quanto isso me entristece. :(

4 anos antes de I Spit on Your Grave, a Suécia nos trouxe Thriller - A Cruel Picture


Christina Lindberg interpreta uma jovem que é sequestrada ainda jovem e forçada a se prostituir. A viciam em drogas e arrancam um de seus olhos.
Algum tempo depois, ela se vinga. De forma bastante cruel.


Como já citado, nos anos 70 os filmes eram bem forçados. Aqui temos várias cenas de sexo explícito que não acrescentam nada ao contexto, mas que estão ali para chocar.
E uma curiosidade um tanto quanto mórbida. Foi usado um cadáver de verdade para a cena em que o olho de Lindberg é arrancado. Dizem que o corpo era de uma moça que havia cometido suicídio.

E para fechar, um filme um pouco mais moderno: Baise Moi. No português extremamente claro: Foda-me.


Nadine e Manu são duas mulheres que se encontram e percebem ideiais em comum. Saem matando os homens que aparecem em seus caminhos. Repito o que está escrito no IMDB: Sexo e Violência. Melhor descrição.

 
As duas atrizes do filme são atrizes pornôs profissionais.
Karen Lancaume, que interpretou Nadine se suicidou com uma overdose de remédios. :(

E para fechar, uma imagem que encontrei no google por acaso, mas que descreve bem o que eu disse no início do texto. Em breve, texto mais detalhado a respeito. :)
 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hay tantos muertos

Aqui no Brasil celebramos o Dia de Todos os Santos e Finados, em 1º e 2 de novembro, respectivamente. No México não é muito diferente, lá eles celebram o Día de los Muertos, festa de tradição indígena.

Essa celebração existe há muitos anos, antes mesmo da chegada dos espanhóis à America Latina. As deusa Mictecacíhuatl, conhecida como Dama da Morte, era uma espécie de padroeira das festas. Hoje é relacionada a La Catrina, um esqueleto feminino. 


As caveiras são o principal símbolo das comemorações. Doces são feitos em formato de crânios e as pessoas usam trajes com caveiras estampadas. Apesar de estar relacionada à morte, essa data é de muita festividade, pois é dito que os mortos vão visitar seus parentes. Oferendas também são feitas.


As caveiras mexicanas se tornaram muito populares. Hoje estampam camisetas, bolsas, inspiram acessórios e tatuagens. Em meio a essa arte, temos Sylvia Ji, artista de São Francisco que possui um enorme fascínio pela cultura do Día de Muertos.

Separei algumas de suas pinturas que mais gosto.





Para quem quiser saber mais do trabalho da Sylvia, basta entrar em seu site.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Too weird to live, and too rare to die

Há algum tempo eu escrevi um post sobre filmes junkie. Deixei de lado um dos maiores clássicos por motivos óbvios: eu ainda não tinha lido o livro. Óbvios para mim, que adquiri essa mania de sempre tentar ler o livro para ver o filme depois. Claro que na maioria das vezes eu me decepciono, mas felizmente não foi o que aconteceu aqui. 

Medo e Delírio em Las Vegas é o filme em questão.


Hunter S. Thompson teve uma vida deveras conturbada. Pais alcoólatras, roubos, drogas e etc. 
Além dos problemas, ele ficou conhecido como o criador do jornalismo gonzo. O termo vem de uma gíria irlandesa utilizada para definir aquele que continua de pé após intensa bebedeira. E na escrita? Abandono de toda a objetividade, misturar as sensações com o que se escreve e pronto. Hoje em dia um monte de gente diz que escreve no estilo gonzo e blá blá, mas são poucos.
Não posso deixar de citar Lester Bangs que escrevia ótimos textos sobre rock para revistas importantes. Ele foi retratado em Quase Famosos por Philip Seymour Hoffman.


Mas voltando a Thompson, seu livro Medo e Delírio em Las Vegas fala dele mesmo e de seu advogado numa viagem à Las Vegas para cobrirem um evento. Mas eles gastam toda a grana em drogas, bebidas e armas. 
O enredo é basicamente simples, mas Thompson conseguiu conduzir de forma bem interessante e o livro não fica entediante em momento algum. 
Demorei para lê-lo porque ele só tinha saído aqui no Brasil numa edição cara. Mas a L&PM resolveu fazer um bem para a humanidade e o lançou em formato pocket. :)


E as ilustrações que Ralph Steadman fez são um show à parte.


Obviamente, virou filme. Todo bom livro acaba virando filme, e isso não é necessariamente uma coisa boa.
Johnny Depp no papel de Thompson e Benicio Del Toro, como o advogado samoano. Depp conviveu diretamente com Thompson para "pegar" seu jeito, e Del Toro engordou alguns bons quilos.
O filme é bem fiel ao livro, mas um pouco cansativo. O Delírio do título foi levado BEM a sério.


Thompson chegou a dizer que não aceitaria que outro ator o interpretasse, além de Depp.
E eu concordo. Dificilmente outro conseguiria fazer o que Depp fez sem cair no ridículo exagerado. Diz a lenda que o próprio Thompson raspou o cabelo de Depp para o papel.

 
Thompson se suicidou em 2005 com um tiro na cabeça, mas deixou para sempre sua marca na literatura, e consequentemente, no cinema.

R.I.P.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Bill Murray, you're a zombie?

Zumbis sempre foram uma ótima temática para filmes. Começando talvez com Zumbi Branco (com meu adorado Bela Lugosi), passando pelos clássicos de Romero, até os dias de hoje, com REC e Deadgirl (dois dos melhores filmes de zumbis, na minha opinião).

Mas e quando os filmes de zumbi são comédias?

O que pensar de zumbis nazistas na neve? Assim é o norueguês Død snø ou Dead Snow.


Aqui temos todos os clichês dos grandes filmes de terror dos anos 80: o gordinho nerd, as gostosas, os garanhões, vítimas burras. Com zumbis nazistas na neve!
Cada detalhe é uma homenagem aos clássicos oitentistas, inclusive, o citado gordinho nerd é fã desses filmes e fala deles a todo momento. E o mais legal: o gordinho se dá bem, de uma forma bastante bizarra...e seu fim é cruel!
A batalha entre os sobreviventes e o exército de zumbis nazistas é simplesmente uma das coisas mais geniais que eu já vi na minha vida. 

Quando saiu o Zombieland, eu achei que fosse ser um filme fresco, babaca e sem graça alguma. Eu me enganei feio.
Woody Harrelson está ótimo no papel de matador de zumbis, assim como os outros atores, mas ele é o maior destaque. Sem contar Bill Murray interpretando a ele mesmo. Jesse Eisenberg, no papel do herói virgem que sofre de síndrome do intestino irritável, também merece pontos.
Tem tudo para ser um filme bestinha, mas se tornou um dos meus preferidos de todos os tempos. Melhores cenas que rendem muitas risadas, sangue e humor negro aos montes.

E para finalizar, dois filmes que eu ainda não vi, mas que estão aqui na fila...por motivos óbvios...
Ovelhas zumbis...


Manos zumbis...

Mais alguma indicação de comédias de zumbis? :)

domingo, 7 de novembro de 2010

Elogio ao Mau Gosto (Parte IV)

De volta aos filmes grotescos, esquisitos, fortes, intensos ou o que quer que seja. :)

Separei três filmes daqueles que considero uns dos mais polêmicos.
Polêmicos não por suas cenas ditas chocantes, mas sim porque dividem e muito a opinião das pessoas. Algumas amam, outras odeiam, mas não tem como dizer que esses filmes apenas existem. Arte ou besteira?

O primeiro, obviamente, é Salò ou os 120 dias de Sodoma.


Baseado em obra de Marquês de Sade, Pasolini nos leva à Itália fascista no ano de 1944. 4 libertinos sequestram adolescentes e os submetem a 120 dias de torturas de todos os tipos, sexuais, mentais e físicas.
Esse filme foi proibido em diversos países, inclusive no Brasil, por apresentar cenas explícitas de sexo, coprofagia e agressão, tudo isso cercado de política.
Pasolini, ateu e comunista, foi assassinado no mesmo ano em que o filme foi lançado.

Eu, particularmente, gosto bastante do filme, vejo um porquê em cada uma daquelas cenas e acredito que o filme seja importante. Claro que certas cenas ultrapassam os limites do bom senso, mas creio que foram bem encaixadas no contexto, não estão ali apenas para "chocar".

Um filme chamado Anticristo não poderia passar em branco, ainda mais quando o diretor Lars von Trier estava dizendo aos quatro ventos que ele era o melhor diretor do mundo.
Trier disse que este filme foi escrito em meio a uma crise de intensa depressão, então só poderíamos esperar por algo bem intenso.


Os personagens não tem nome, são apenas Ele e Ela. Certa noite, estão fazendo sexo, enquanto o filho pequeno está em outro quarto. Sem que eles percebessem, a criança cai da janela e falece. Ela entra em profundo desespero, começa a crise de culpa e não parece haver uma cura para sua dor. Ele, terapeuta, resolve levá-la para uma cabana afastada, para tentar curá-la. Aí começam os problemas.


Lá ele encontra anotações que ela fez durante uma estadia anterior.
Sexo explícito, tortura e muita loucura. Assim defino Anticristo.
Engraçado ver como o nome do filme por si só ainda é um tabu para muitas pessoas.
Muitos consideraram o filme como misoginia pura, outros como um delírio sem pé nem cabeça de Trier. Eu gostei, não procurei encontrar nenhum porquê no filme. 

Para fechar, um filme mais "light". Não no sentido da escatologia, mas sim de tensão. É uma comédia de John Waters, mais conhecido por dirigir Mamãe é de Morte, clássico da minha infância. :)


Em Pink Flamingos, temos o travesti Divine, que vive com seu filho, sua mãe e uma amiga, Cotton. Ela é conhecida por ser a pessoa mais infame do mundo, até que um casal rouba esse título. Como? Eles sequestram mulheres, as engravidam e depois vendem seus bebês para casais de lésbicas.
E Divine? Ela pratica sexo oral com o filho, carrega pedaços de carne entre as pernas, tem uma mãe que ama comer ovos cozidos e um filho que faz sexo com uma mulher e uma galinha, ao mesmo tempo.
Escatologia é pouco. Mas eu acho esse filme divertidíssimo. Acho que esse é o mérito. Ele tem tudo para fazer uma pessoa torcer o nariz, mas arranca boas risadas. 


A melhor jogada de marketing ocorreu com o trailer. Não aparece nenhuma cena do filme, apenas pessoas saindo do cinema e falando o que acharam. Umas criticam, outras elogiam e um certo cara diz que é melhor que Gritos e Sussurros, do Bergman. Isso bastou para que o filme se tornasse um sucesso no underground.

Em breve volto com mais posts sobre o tema. :)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O terror em letras (I)

Desde bem pirralha eu gosto de ler. Mas gosto MUITO.
Os primeiros livros que me chamaram a atenção foram os de terror.
Seguem alguns dos que eu mais gosto. :)


Acho que todo mundo que gosta de terror e livros já leu alguma coisa do Stephen King.
O primeiro dele que li foi Carrie e nem preciso dizer que me apaixonei por ele. Li com uns 11 anos, mas "roubaram" a edição que eu tinha em casa, então ganhei essa mais moderna em 2003.
O Iluminado eu tive que ler uma segunda vez para gostar. Na primeira achei bem arrastada, na segunda, se tornou um dos meus livros preferidos de todos os tempos. Engraçado pensar que o King não gostou da versão que Kubrick levou para o cinema. Eu adoro!
Gosto muito de O Cemitério também, mas infelizmente não o tenho em casa. 
Nada melhor do que misturar King com Ramones. :)





Dois livros mais do que clássicos!
Nem preciso comentar nada sobre A Profecia e nosso querido Damien. Mais uma adaptação para o cinema que eu acho que deu realmente certo. Tive a oportunidade de ler a sequência que fizeram, mas devo dizer que achei um lixo. Livro escrito apenas visando o lucro!
O Exorcista é outro que dispensa comentários! Esse da foto é o roteiro original, cheio de fotos das filmagens e curiosidades. É um dos livros que eu mais gosto da coleção daqui de casa. Infelizmente não tenho mais o romance em si. Isso que dá emprestar para pessoas que não possuem cuidado algum. ¬¬


Li esse A Entidade quando eu tinha uns 14 anos e lembro de não gostar muito. Mas começa com uma mulher sendo estuprada por um espírito. Ok, é válido.
As Duas Vidas de Audrey Rose é mais conhecido, porque também teve adaptação para o cinema e fez um certo sucesso. Uma menina começa a sentir as mesmas coisas que outra sentia. Trata de reencarnação de uma forma bem interessante. E livros de terror que envolvem crianças são sempre mais assustadores.


Jay Anson. Este senhor foi o responsável por muitos de meus pesadelos. 
666 nem é tão pesado assim, mas Horror em Amityville me fez varar noites e noites sem dormir. 
Um casal se muda com sua família para uma casa em que aconteceram assassinatos no passado. Coisas estranhas começam a acontecer, barulhos e comportamentos bizarros. Dizem ter sido inspirado em um caso real. No próprio livro tem fotos da real família Lutz, bem como mapas da casa e desenhos da filha mais nova do casal. Em breve devo fazer um post sobre esse caso, pois me interessa muito.
Só digo que passei meses e mais meses vendo olhinhos vermelhos na janela do meu quarto! 


Agora o clássico: Edgar Allan Poe!
Seus contos são bem descritivos e intensos. O terror vai crescendo de acordo com a narrativa. Impossível esquecer de contos como O Gato Preto, A Queda da Casa de Usher e O Barril de Amontilado
Há inúmeras adaptações de Poe para o cinema, mas as melhores são definitivamente as interpretadas por Vincent Price.
Tim Burton que o diga com seu Vincent. :)


Esse box está na coleção daqui de casa há muito tempo, não faço idéia do ano que foi comprado, mas lembro que foi MUITO barato. Reune clássicos do Poe, Doyle, Agatha Christie, Stoker e Stevenson.

E para fechar, aquela que eu considero a melhor capa de terror de toda a história.


Não coloquei clássicos como Drácula e Frankenstein, pois terão outros posts só para eles. Anne Rice idem.

Alguma indicação? :)