sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Between your faith and my Glock nine millimeter, I'll take the Glock.

Existem alguns filmes sobre virada de ano, mas o que eu mais gosto é Fim dos Dias.


Arnold Schwarzenegger é Jericho Cane, um guarda-costas que vive angustiado porque perdeu sua filha e sua esposa. Nos últimos dias do ano ele vê um de seus principais clientes cair em uma emboscada. Durante as investigações, ele se depara com uma profecia que relata a vinda do Diabo para a Terra.


Cane corre contra o tempo, afim de encontrar a moça que possui uma tatuagem: o símbolo de que ela é a escolhida para dar à luz o Anticristo. Ele precisa encontrá-la e ajudá-la antes que 1999 acabe e tudo dê errado.



Gabriel Byrne interpreta o Diabo num papel bastante cínico, muito bom. Já a Escolhida, chamada Christine York, é interpretada por Robin Tunney, famosa pelo filme Jovens Bruxas.
Uma curiosidade é que Byrne, no filme Stigmata, interpreta um padre.



Definitivamente, esse tipo de papel não tem muito a ver com Schwarzenegger. Estamos acostumados a vê-lo sempre no papel do mocinho contra os malvados. Aqui é a mesma coisa, com uma pitada de "artes obscuras".
O filme teve uma péssima bilheteria, mas aqui no Brasil seu sucesso foi ok. Passou algumas vezes na TV aberta, com uma dublagem genial.


Eu, particularmente, gosto muito desse filme. Essa temática me agrada bastante. Lembro de tê-lo visto diversas vezes, inclusive na passagem de 2003 para 2004. :P
E lá se vai mais um ano. Já preparei alguns posts para o ano que vem e espero atualizar o blog com mais frequência.
Espero que tenham curtido os posts de 2010 e que dêem muitas dicas para os de 2011.

Uma ótima passagem de ano para todos e até ano que vem. :)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Fique com o troco, seu animal!

Primeiro de tudo, peço desculpas pela demora em atualizar o blog. Juntou a correria de fim de ano com a falta de inspiração.

Eu tinha pensado em fazer um post especial sobre filmes de terror com temas natalinos. Vi tantos textos a respeito que resolvi deixar de lado. Perdi a data, mas lembrei do melhor filme de Natal de todos os tempos: Esqueceram de Mim. Creio que 90% dos leitores deste blog amem esse filme!


Clássico absoluto da Sessão da Tarde, ele nos mostra uma família gigantesca que viaja para Paris e esquece Kevin em casa. Após o susto de se ver sozinho em casa, ele começa a aproveitar. Comer besteiras, mexer nas coisas dos irmãos e dos pais, ver filmes violentos e bagunçar.
Ele também defende sua casa de bandidos. Essa talvez seja uma das cenas mais engraçadas da história do cinema!


Esqueceram de mim teve sua estréia em 1990. 20 anos depois, Macaulay Culkin ainda é conhecido justamente por causa desse papel.
Após esse, ele ainda participou de Esqueceram de Mim 2, Meu Primeiro Amor, Acertando as Contas com o Papai, O Anjo Malvado e Riquinho.


Culkin ficou 9 anos afastado do cinema, e como quase toda criança que alcança sucesso cedo, ele se meteu em encrencas. Foi preso por porte de maconha, se casou e se divorciou em um curto espaço de tempo, arrumou problemas com a família e etc.


Em 2003 ele voltou às telas com Party Monster, num papel excêntrico.



Aqui, ele interpreta Michael Alig, co-fundador dos Club Kids. Foi acusado do assassinato de Andre Melendez, por causa de drogas.
Apesar de todo o bla bla bla em cima desse filme, ele merece ser assistido. O enredo é bastante interessante.

Culkin também posou para as lentes de Terry Richardson.



Polêmico ou não, Macaulay deixou sua marca na história do cinema. Enquanto criança, ele protagonizou filmes que marcaram a infância de diversas pessoas.

Momento bonito da noite de Natal: Assistir Esqueceram de Mim dublado e se sentir com 7 anos novamente. :)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O terror em letras (II)

Há algum tempo fiz um post falando dos livros de terror que mais gosto. Nele, minha amiga Alana comentou a respeito de um chamado Cemitério Perdido de Filmes B.
Obviamente, vou atrás de tudo que ela me indica, pois seu gosto para filmes/livros é incrível. :)


Aqui, César Almeida faz resenha de diversos filmes desconhecidos do grande público.
O que mais gostei é que as resenhas são recheadas de curiosidades, falando de outros sucessos dos diretores/atores. Fiquei pasma de ler que Jack Nicholson atuou em filmes improvisados, que Nancy Sinatra e Ringo Starr deram as caras nos Bs da vida, entre outras. Ao fim de cada resenha, ele diz se saiu em DVD ou VHS no Brasil.
Ah, o primeiro texto é logo sobre Zumbi Branco, com o grande Bela Lugosi. Tem como não ser perfeito?
Comprei no Estante Virtual por um preço bastante acessível.
Obrigada pela dica, Alana. :)

Aproveito esse post para mostrar outro livro da minha coleção: Enciclopédia dos Monstros.


Há muito tempo eu queria esse livro, mas ele era bem carinho. Sempre deixei de lado. Até que esse ano resolvi ir até a Bienal do Livro e o encontrei no stand do Sebo do Messias por um preço lindo!


Ele é realmente um enciclopédia e fala de todos os tipos de monstros do cinema e da literatura. Vampiros, lobisomens, chupacabra, monstros de HQ, de desenho animado, de espíritos...enfim, está tudo lá. Eles falam até mesmo daquelas novelas brasileiras cheias de vampiros!
Para os amantes do gênero, é um prato cheio.


Mais algum livro para me indicar? :)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

The Walking Dead

Há muitos anos que eu gosto de ver séries. Friends, House, CSI, Six Feet Under, Lost, 24 Horas, Fringe, That 70's Show, Will&Grace, The Big Bang Theory e mais um monte.
No meio desse ano apareceram notícias de uma nova série: The Walking Dead. O nome já diz tudo...zumbis!


O enredo é aparemente básico, pois trata de pessoas tentando sobreviver após o mundo ser tomado por zumbis. Mas o diferencial é que o destaque não são os zumbis em si, mas sim as relações humanas em um momento de crise.
Pode parecer besteira, mas me lembrou bastante o que Saramago fez com Ensaio Sobre a Cegueira. As pessoas estarem cegas não era o importante, mas sim o caos que tomou conta da cidade e o descontrole emocional de todos. 


Mas voltando ao enredo, ele foi baseado nos quadrinhos de mesmo nome.
Confesso que não conheço quase nada de quadrinhos, mas gostei tanto da série que irei atrás desses.


Tudo tem início quando um homem acorda em um quarto de hospital. Ao sair, ele vê destruição e corpos por todos os lados. E zumbis
Ele consegue fugir e sai para procurar sua família.


Os zumbis são ótimos, maquiagem e atuações perfeitas. Mas como dito anteriormente, o destaque são os sobreviventes. Cada um com uma personalidade diferente, eles lutam por sobrevivência e tentam entender o que está acontecendo.


Li em algum lugar que inicialmente a série teria apenas 6 capítulos, mas devido ao enorme sucesso mais uma temporada está a caminho.
Isso me deixa feliz e assustada ao mesmo tempo. Feliz porque é ótimo e o final dessa primeira temporada nos deixou com aquele pensamento de "e agora?". Assustada porque toda vez que tentam fazer alguma coisa complexa o final se torna decepcionante. Esse foi o caso de Lost, na minha opinião.


Acho que desde CSI (Las Vegas, meu preferido) que eu não ficava tão ansiosa com uma série.
Que venha a segunda temporada e que seja tão boa quanto a primeira.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Weep and you weep alone.

Muitas pessoas vieram me perguntar se eu não iria escrever sobre cinema asiático aqui.
A verdade é que conheço bem pouco e gosto pouco do que conheço. Há algumas exceções e delas vou falar aqui. 

Meu primeiro contato com esse cinema foi através dos remakes americanos O Chamado e O Grito. Gostei tanto deles que fui ver os originais. Mas a experiência não foi boa. Culturalmente eles são diferentes demais de nós daqui do Brasil e isso se reflete no cinema.

Meus preferidos são Visitor Q, Oldboy e O Hospedeiro. Falarei deles em um post à parte.

Assisti Lady Vingança e não gostei muito, por isso pedi para meu amigo H. que escrevesse algumas linhas.
Segue texto dele. :)


Percebi que adoro vários filmes sul-coreanos por uma particularidade: a capacidade de transformar qualquer tema e/ou situação em uma experiência absolutamente estética, abrasadora para a visão. É o que Park Chan-Wook faz com a vingança em sua famosa “trilogia”, precisamente a partir de Oldboy, mas é em Lady Vingança (Chinjeolhan Geumjasshi, 2005) que a experiência se concretiza de forma majestosa. Transformar a jornada de preparação e concretização da vingança da bela Lee Geum-Já contra seu ex-amante, Sr. Baek (Choi Min-Sik, o Oh Dae-Su de Oldboy, em outra atuação magistral), em uma experiência de rara beleza que enche os olhos de forma poética é a grande façanha de Park, e isso não quer dizer que o filme seja adocicado ou insosso, tendendo a um “cultismo” pedante e cansativo que é possível imaginar quando se usa o epíteto de “filme poético”. Basta acompanhar a “realização” da vingança de Geum-Já, ou a motivação da mesma, para que percebamos a incrível capacidade do diretor em aliar a beleza visual ao mais grotesco de nossas ações, de nossos desejos e do nosso dia-a-dia.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Black dress moves in a blue movie

De todos os "artistas" que temos por aí, a Vampira é sem dúvida alguma uma das minhas preferidas.
Ontem encontrei por acaso uma foto dela que eu nunca tinha visto antes e resolvi fazer um post parte 2.

Eis a foto. :)


E o vídeo da abertura de seu programa: The Vampira Show.


Para quem gostaria de conhecer mais sobre o trabalho da Vampira, sugiro uma visita a esse site.
E o primeiro post do blog foi sobre ela. :)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

R.I.P. Leslie :(

Ontem, já tarde da noite, eu soube da morte de Leslie Nielsen.
Acho que todos os leitores desse blog já viram pelo menos um filme dele. Eu posso dizer que ele marcou minha infância e me fez rir muito.
Resolvi colocar fotos de seu filme Drácula - Morto mas Feliz, uma paródia muito engraçada do clássico de Bram Stoker.



R.I.P. Leslie :(

PS: Para maiores informações sobre a carreira dele, sugiro que acessem seu perfil no IMDB.

I See Dead People

Infelizmente, o Sr. M. Night Shyamalan tem a fama de estragar seus filmes no final. Em muitas vezes, isso foi o que aconteceu.
Ontem fui ao cinema assistir Demônio e acho que dessa vez, ele acertou a mão.
Resolvi comentar aqui alguns dos filmes dele que assisti. Dele enquanto roteirista, não apenas diretor.

1999. Eu tinha 12 anos e fui com uma amiga assistir O Sexto Sentido. Foi um susto atrás do outro e talvez tenha sido o primeiro filme em que o final realmente me impressionou.


Quem não se lembra de Haley Joel Osment ainda pirralhinho dizendo: "I see dead people"? Bruce Willis no ótimo papel do médico que o ajuda com essas "visões".
Algumas cenas marcaram para sempre a história do cinema, e essa está entre elas.
Excelente filme. Com toda certeza do mundo, está entre os melhores que eu já vi na vida.

Uns dois anos depois, vi Corpo Fechado.


Novamente, Shyamalan trabalha com Bruce Willis e tem um resultado ótimo. Ele interpreta um homem que escapa ileso de um acidente de avião, enquanto todos os outros passageiros morrem. Samuel L. Jackson aparece em sua vida com uma explicação bastante bizarra sobre o porquê disso. 
É um filme mais denso, não assustador, mas igualmente interessante.

Eis que em 2002 saiu o filme Sinais. Dizem que foi aí que começaram os problemas de Shyamalan.
Eu gostei do filme até certa parte, depois ficou tudo muito forçado.


Filmes de ET sempre me assustaram muito, desde a infância. No começo, esse me deixou bastante tensa, até que os ETs apareceram de verdade. 
Um exemplo clássico: O Bebê de Rosemary. Nada ali é claro, mas dá MUITO medo. Se ele tivesse seguido isso aqui, seria um dos filmes mais assustadores da história. 
Não é um filme ruim, de forma alguma, só ficou ofuscado pelo final chatinho.

A Vila, seu filme seguinte, segue esse mesmo problema: filme bom, com final bobo.
Algumas pessoas vivem em uma comunidade e não podem sair da mesma, pois há uma espécie de monstro ao redor dessa vila que pode fazer mal a elas.


A idéia é ótima, mas foi mal executada. 
Aqui ele trabalhou novamente com Joaquin Phoenix (antes de virar um rapper tresloucado), e outros ótimos atores como Michael Pitt, William Hurt e Sigourney Weaver.

Quem já assistiu Dogville sabe que a sensação de estranhamento nos primeiros 20 minutos do filme é inevitável. Aos poucos você se acostuma com aquilo e o filme se torna muito interessante. É o que Shyalaman fez com Dama na Água.


Um homem vive solitário em um condomínio e trabalha como uma espécie de zelador. Até que uma ninfa aparece na piscina e ele precisa ajudá-la a voltar para casa.
Ok, falando assim é bizarro e parece ser extremamente bobo. Mas não é. Achei o filme fofo e bem interessante. :)

Fim dos Tempos é aquele que considero o pior de todos os seus filmes.


Várias pessoas começam a se suicidar no meio das ruas. Os sobreviventes percebem que "isso" é transmitido pelo ar e tentam fugir.
Infeliz idéia que Shyamalan teve de juntar Mark Wahlberg (não o considero mau ator, apenas sem graça) e Zooey Deschanel (idem, não entendo toda essa babação em cima dela).

Como citei acima, ontem fui ver Demônio no cinema, já esperando por algum escorregão no final. E me surpreendi, o filme é bem bacana.


Cinco pessoas, que não se conhecem, ficam presas em um elevador. Coisas estranhas começam a acontecer, até que uma delas morre quando as luzes se apagam. Começa então um jogo para descobrir quem é o assassino. 
O final era meio que esperado, mas foi conduzido de uma forma interessante, sem descambar para o lado piegas das coisas. Um bom filme.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Elogio ao Mau Gosto (Parte V)

Mais uma parte dos filmes que incomodam...mas que gostamos tanto. :)

Eu já falei do Sr. Gregg Araki aqui.
Eu achava que depois de The Doom Generation, ele já havia extrapolado todos os limites da insanidade. Eis que ele nos presenteia com Mysterious Skin.


Joseph Gordon-Levitt interpreta Neil, um garoto promíscuo e homossexual, que sofreu abusos sexuais quando criança. O tema não é banal, Araki nos mostra como Neil não ficou traumatizado, mas como aprendeu a lidar com isso. Enquanto que um colega seu aparentemente apagou tudo de sua mente.
Apesar de ser um filme denso, ele não é tão gratuito como The Doom Generation.


Para quem gostou de ver o Sr. Levitt todo mocinho em (500) Days of Summer, vai se surpreender de vê-lo na cama com diversos caras, em cenas cômicas que beiram o non sense. :)

Também já falei do Sr. Moodyson por aqui, e falei mal.
Uma leve escorregada não comprometeu a carreira desse cara.
Lilja 4-ever é um dos filmes mais perfeitos desse mundo.


Lilja é uma garota comum, até que sua mãe resolve abandoná-la e seu mudar para os EUA com um namorado. Abandonada, ela encontra em um vizinho bem mais novo um amigo. 
Até que ela arruma um namorado que promete levá-la para a Suécia, onde ela poderia trabalhar e etc. Chegando lá, é obrigada a se prostituir.


O filme se inicia do final, ao som de Mein Herz Brennt, do Rammstein. Nunca uma trilha sonora casou tão bem com um filme.

Já deixei claro em posts anteriores que eu tenho um certo preconceito com o atual terror hollywoodiano. Roteiros mais que batidos, remakes e etc. Mas às vezes aparecem coisas boas, como esse Deadgirl.
No começo parece ser apenas um terror adolescente bobalhão, mas aos poucos as coisas ficam tensas demais e realmente assustadoras.


Dois amigos entram em um hospital abandonado e encontram uma moça amarrada numa cama. Uma moça zumbi, diga-se de passagem. E resolvem fazer dela um brinquedinho sexual.
Acho que só essa informação basta. :)

E para fechar, um clássico do nosso amado Polanski


Catherine Deneuve, no auge de sua juventude, interpreta uma moça tímida e recatada. Quando se vê sozinha no apartamento, ela começa a delirar, imaginar coisas e cultivar um pedaço de carne na sala. Tudo isso em Repulsa ao Sexo
Para os padrões da época (1965), esse era um tipo de filme extremamente desafiador, complexo e diferente de tudo que estava sendo produzido.
Quando você terminar de assistir, vem aquela sensação de soco no estômago e de claustrofobia.
Um clássico dos clássicos!

Mais alguma sugestão de filme perturbador? :)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Suck it, bitch!

Existem vários filmes de vingança por aí, mas vários MESMO. Entre as décadas de 60 e 80 o tema foi bastante explorado em diversos gêneros do cinema. 
Há pouco tempo, Tarantino nos presenteou com Kill Bill, que reuniu influências desses grandes filmes.
Separei 3 dos que considero uns dos mais importantes nessa temática.

Produzido em 1978, I Spit on Your Grave nos traz Jennifer que aluga uma casa num lugar isolado para escrever um livro. Mas os habitantes da cidadezinha não são tão hospitaleiros assim. Ela é estuprada, torturada e resolve se vingar.


Esse filme foi considerado ridículo, violento e outros tantos adjetivos. Obviamente que ele é meio forçado, mas essa é uma característica clara dos filmes dos anos 70.
Jennifer realmente consegue se vingar das formas mais geniais que eu já vi na vida.


Hollywood já lançou um remake. Não preciso dizer o quanto isso me entristece. :(

4 anos antes de I Spit on Your Grave, a Suécia nos trouxe Thriller - A Cruel Picture


Christina Lindberg interpreta uma jovem que é sequestrada ainda jovem e forçada a se prostituir. A viciam em drogas e arrancam um de seus olhos.
Algum tempo depois, ela se vinga. De forma bastante cruel.


Como já citado, nos anos 70 os filmes eram bem forçados. Aqui temos várias cenas de sexo explícito que não acrescentam nada ao contexto, mas que estão ali para chocar.
E uma curiosidade um tanto quanto mórbida. Foi usado um cadáver de verdade para a cena em que o olho de Lindberg é arrancado. Dizem que o corpo era de uma moça que havia cometido suicídio.

E para fechar, um filme um pouco mais moderno: Baise Moi. No português extremamente claro: Foda-me.


Nadine e Manu são duas mulheres que se encontram e percebem ideiais em comum. Saem matando os homens que aparecem em seus caminhos. Repito o que está escrito no IMDB: Sexo e Violência. Melhor descrição.

 
As duas atrizes do filme são atrizes pornôs profissionais.
Karen Lancaume, que interpretou Nadine se suicidou com uma overdose de remédios. :(

E para fechar, uma imagem que encontrei no google por acaso, mas que descreve bem o que eu disse no início do texto. Em breve, texto mais detalhado a respeito. :)
 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hay tantos muertos

Aqui no Brasil celebramos o Dia de Todos os Santos e Finados, em 1º e 2 de novembro, respectivamente. No México não é muito diferente, lá eles celebram o Día de los Muertos, festa de tradição indígena.

Essa celebração existe há muitos anos, antes mesmo da chegada dos espanhóis à America Latina. As deusa Mictecacíhuatl, conhecida como Dama da Morte, era uma espécie de padroeira das festas. Hoje é relacionada a La Catrina, um esqueleto feminino. 


As caveiras são o principal símbolo das comemorações. Doces são feitos em formato de crânios e as pessoas usam trajes com caveiras estampadas. Apesar de estar relacionada à morte, essa data é de muita festividade, pois é dito que os mortos vão visitar seus parentes. Oferendas também são feitas.


As caveiras mexicanas se tornaram muito populares. Hoje estampam camisetas, bolsas, inspiram acessórios e tatuagens. Em meio a essa arte, temos Sylvia Ji, artista de São Francisco que possui um enorme fascínio pela cultura do Día de Muertos.

Separei algumas de suas pinturas que mais gosto.





Para quem quiser saber mais do trabalho da Sylvia, basta entrar em seu site.